Virginianos

Aquele dia eu estava cansado. Era início de noite e voltava pra casa por um caminho que não costumo fazer. Talvez por isso me vi ao lado daquela rua. Resolvi que uma passada não faria mal, vou apenas olhar hoje, estou sem tempo. É uma rua comprida, que passa por vários quarteirões até chegar a outra, que leva para a saída da cidade. A cada quadra e esquina, profissionais oferecem seus serviços para aqueles que desejam relaxar, se excitar, se arriscar. Como uma delas me disse uma vez, é bom dar uma gozada, não é? 

Não havia muitas opções quando passei, mas a vi de longe e logo me chamou atenção. Era uma morena alta, de longos cabelos escuros, compridas e torneadas pernas, seios médios e barriga chapada. Estava somente de salto e lingerie preta, com rendas em rosa e bege e uma cinta-liga que a deixava verdadeiramente estonteante. Vou apenas saber o preço, pegar o telefone, quem sabe voltar outro dia. Ao abrir a janela, me deparo com aquele rosto fino, de traços delicados, grandes olhos castanhos e lábios pintados com um forte batom roxo, que emoldurava dentes branquíssimos. Conversamos pouco, pois eu já estava fisgado. Ela entrou e fomos direto para o drive-in. 

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Já estava familiarizado com aquele muquifo barato, dez reais por uma camisinha do governo e um box com cortina para esconder o carro. O inverno ainda dava as caras, de modo que optamos por permanecer do lado de dentro. Súbita e instintivamente comecei a seduzi-la, ignorando o protocolo costumeiro. Aquela boca roxa me hipnotizava e me chamava a beijá-la. Passei a mão pelo seu corpo, enquanto elogiava sua pele morena, sua carne firme e aspirava o odor que vinha da sua nuca, por trás da orelha. Pude sentir sua pele arrepiar. Você é de virgem, não é? Sou sim, porque? Porque eu também sou, e só os virginianos sabem seduzir assim. Nesse ponto já estava tão perto de sua boca que não resisti àquele sorriso safado e a beijei suavemente, ao mesmo tempo que já abaixava seu sutiã para expor seus seios firmes, transferindo minha língua para umedecer aqueles mamilos escuros. Ela soltou um gemido gostoso e passou a abrir minha calça, queria alcançar logo meu pau, a essa altura já muito duro e latejando. 

Começou um boquete talentoso, como só elas sabem fazer, babado, pressurizado. Avancei a mão sobre sua calcinha, que já não escondia mais o volume excitado. Estava delirando com aquela boca úmida me comendo, achei que queimaria a largada. Vi que ela ficava com muito tesão ao me ouvir gemer e contorcer e sua calcinha já não suportava a pressão. Vem, se apoia no teu banco, quero te chupar, falei. Ofegante, me viu descer por sua barriga, distribuindo beijos e mordidas até alcançar sua virilha. Foi só puxar a calcinha para que aquele pau meio duro saltasse pra fora ainda contorcido pelo aperto do seu último esconderijo. Cheirei toda sua extensão – adoro cheiro de sexo – coloquei-o na boca e comecei a chupar com vontade, tentando imitar os melhores movimentos que ela me havia oferecido. Senti seu pau crescer e entumecer, logo estava sugando uma dura tora de carne morena, com uma cabeça vermelha e quente, enquanto ela se retorcia de tesão no banco do meu carro. Eu babava, mal conseguia segurar minha água na boca. 

Parei de chupá-la quando ela segurou minha cabeça e puxou até a sua, engatando num beijo, dessa vez profundo, nossas línguas se misturando ao sabor dos nossos paus, o tesão queimando nossa pele. Abaixei os bancos e a coloquei de quatro, com as pernas apoiadas nos da frente e os braços no de trás. A visão daquela bunda morena e firme me deixou ainda mais duro, se é que fosse possível. Vem me comer, meu virginiano. Atendi seu pedido de entrar com calma, mas logo a porta da casa se abriu e penetrei-a fundo, desvendando seu interior quente ao mesmo tempo que um gostoso gemido saia da outra ponta. Meu pau a preencheu completamente, pude sentir cada centímetro seu abraçando carinhosamente meu sexo enquanto permanecia num saboroso vai e vem. Estava tomado pelo êxtase. Me come de frente, quero te olhar enquanto você mete bem fundo em mim. Apoiada entre os bancos, com os joelhos erguidos e bem arreganhada, enfiei naquele cu delicioso enquanto olhava em seus olhos, meio abertos, meio fechados, o batom roxo borrando seu rosto de mulher. 

Acelerei inconscientemente o movimento, não aguentava mais, queria afogá-la com minha seiva. Ela correspondeu gemendo mais, arfando e masturbando seu pau, que era vistoso, nem grande, nem pequeno. Gastei o pouco de concentração que ainda tinha para segurar aquele sexo em minhas mãos, sentir sua temperatura e suas veias pulsando ao ritmo das minhas estocadas. Com um grito de tesão, dei nela três profundas metidas, que a fizeram gemer forte e jogar a cabeça para trás, seus cabelos negros esvoaçantes cobriram parte de seu rosto. Me deleitei num gozo intenso, a porra enchendo a camisinha enquanto sentia seu interior pulsando de prazer, nossos gemidos preenchendo o ar quente dentro do carro. Ainda ficamos um pouco assim, conectados e ofegantes. 

Da próxima vez você vai me levar num motel, não vai, amor? 

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